Uma lágrima...
o começo de muitas lágrimas...
Uma luta...
e tudo o que eu sou, chora...
a saudade mata,
contorce-se por dentro do meu coração...
e tudo o que eu sou,
já é carne viva...
Uma ferida...
que se alastrou pelo meu mundo inteiro
e o devastou....
é assim por vezes o amor?
como é a felicidade de o sentir?
E onde é que tu estás?
Procurei-te nos lugares de sempre,
senti por vezes o aroma do teu perfume,
uma prova de como lá estiveste...
mas já não estás...
E o meu mundo vai ruindo...
E cada sussurro que oiço,
cada pingo de chuva,
cada pássaro,
têm uma marca tua...
Estás demasiado vivo em mim...
este amor consome-me e consome-me....
Encolho-me deitada,
em cima de um banco de pedra fria...
a chuva encharca-me...
lava-me a alma,
(acalma-me...)
leva as minhas lágrimas,
mas não me leva o sofrimento,
não me leva a saudade,
não me leva a mim.
Vou sozinha...por mais um caminho incerto...
um caminho que nada sei...
mas tenho duas certezas,
o amor e o sofrimento
que levo na minha bagagem...
O que me espera?....
Marília Rodrigues 20.01.2007
sábado, janeiro 27, 2007
domingo, janeiro 21, 2007
Onde estiveste?
Onde estiveste este tempo todo?
Onde tens estado?
Procuro-me
Bato em paredes ocas...
falo, grito através de palavras mudas...
e o mundo é surdo demais para me ouvir...
Os dias que percorro são a fotocopia,
sem tirar nem pôr , um dos outros...
mas porquê?
Porque me sinto tão abatida...já?
Porque me sinto tão rejeitada?
excluída...
excluo-me talvez...
já não tenho vontade para ir
já não tenho força para lutar
Bato em paredes que se desfazem...
que deixam fumo...
e para lá está a minha passagem...
mas eu continuo sem saber se quero ir...
não te vejo...
as minhas palavras já não
chegam até ai...
e eu onde estou?
e eu quem sou?
cobarde...refugio-me na minha gruta...
onde apenas sonho e nada vivo.
Marília Rodrigues 15.01.2007
Onde estiveste este tempo todo?
Onde tens estado?
Procuro-me
Bato em paredes ocas...
falo, grito através de palavras mudas...
e o mundo é surdo demais para me ouvir...
Os dias que percorro são a fotocopia,
sem tirar nem pôr , um dos outros...
mas porquê?
Porque me sinto tão abatida...já?
Porque me sinto tão rejeitada?
excluída...
excluo-me talvez...
já não tenho vontade para ir
já não tenho força para lutar
Bato em paredes que se desfazem...
que deixam fumo...
e para lá está a minha passagem...
mas eu continuo sem saber se quero ir...
não te vejo...
as minhas palavras já não
chegam até ai...
e eu onde estou?
e eu quem sou?
cobarde...refugio-me na minha gruta...
onde apenas sonho e nada vivo.
Marília Rodrigues 15.01.2007
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