sábado, abril 07, 2007

Eu, carcereira vítima...

Caminho...
como se a morte me chama-se...
Caminho...
para o sono e o cansaço,
de uma vida tão curta
como se o amanhã
fosse sempre o último suspiro.
Sento-me,
e ao meu redor,
rodeiam-me memórias e fantasmas,
que me trouxeram pela mão,
que me empurraram para esta prisão,
em que a carcereira sou eu
e tudo o que trago dentro de mim.
Os meu crimes , as minhas culpas,
são onde também sou vítima...
são onde também sou inocente...
mas aprisiono-me como castigo,
inconscientemente,
pois na verdade, não tenho solução...
a prisão é cómoda,
e tenho medo de sair daqui
porque lá fora o mundo é pai,
mas castiga-me de igual forma.

Marília Rodrigues 06.04.2007

1 comentário:

Anónimo disse...

Ja sabes ke eu n gosto de poesia triste....apesar de estar bem concedida....e escrever algo alegre nao?=P****